Os sintomas do refluxo não são nada agradáveis para o corpo. Dentre eles estão a azia, o gosto amargo na boca, vômito, entre outros. Isso porque os ácidos presentes no estômago voltam para o esôfago, irritando os tecidos que o revestem. Muitas vezes estes sintomas podem ainda vir associados a distenção abdominal, dor de estômago e desconforto após as refeições.
Objetivo do acompanhamento nutricional:
1. Avaliar as principais causas destes sintomas junto ao médico e o nutricionista;
2. Adotar uma dieta adequada capaz de reduzir a inflamação da mucusa e favorecer a digestão dos alimentos;
3. Avaliar a presença de intolerâncias alimentares através de exames de sangue e sintomas;
4. Retirar de seu cardápio alimentos que irritam a mucosa como café, bebidas gaseificadas, açúcar, alguns chás ácidos, corantes, adoçantes, acidulantes, molhos processados, condimentos (ketchup, mostarda, etc), frituras, embutidos, chocolates, refrigerantes, bebida alcóolica, carnes vermelhas e gordas, laticínios e glúten (em alguns casos) por um período.
5. Reduzir Fodmaps (tem uma matéria só sobre estes alimentos no portal), aquela lista de alimentos que pioram gases e geram distenção abdominal como brócolis, couve flor, pimentão, abacate, cebola crua, folhas cruas, quiabo entre outros.
6. Modular microbiota intestinal através do uso de pré e probióticos e repor enzimas digestivas se necessário;
7. Ajustar hábitos de vida como mastigação, stress e ansiedade que podem ser grandes causadores dos sintomas.
Busque sempre uma orientação nutricional PERSONALIZADA.
Roberta Larica
Nutricionista Funcional
Roberta Larica é graduada em nutrição pela UVV (2003), pós-graduada em nutrição esportiva funcional pela UNIB/VP (2005), pós-graduada pela Functional Medicine University (FMU) (2017), membro da Sociedade Brasileira de Nutrição Funcional, membro do American College of Nutrition.