O OMS (Organização Mundial de Saúde) mostra que atualmente 33% da população mundial sobre de ansiedade. O Brasil é um dos países que se encontra no topo desta lista, destacando 29,6% dos Paulistanos atingidos.
Sintomas como pânico, depressão, taquicardia, insônia, complusão e estresse podem estar associados a diversos “gatilhos externos” além de carências nutricionais que afetam o funcionamento de nosso corpo e cérebro.
Este estado de saúde afeta diretamente o bem estar e produtividade dos pacientes afetados, que muitas vezes esperam o corpo chegar ao limite parar tratar e acabam fazendo uso de medicações por um longo prazo para controle dos sintomas.
Além dos sintomas psicológicos, é comum existir sintomas constantes como tensão muscular, náuseas, perda de apetite ou compulsão alimentar, fadiga, irritabilidade, alterações no sono, ganho de peso, entre outros sintomas que podem e devem ser tratados junto ao nutricionista e médico.
Evidências apontam a presença de um desequilíbrio na produção de neurotransmissores como serotonina e GABA, e de cortisol (hormônio do estresse) nos transtornos de ansiedade como ansiedade generalizada, transtorno do pânico, a fobia e o estresse crônico.
Ajustar os hábitos alimentares, corrigir possíveis carências nutricionais e traçar um plano alimentar individualizado para o tratamento dos sintomas, é extrema importância na recuperação do paciente. Hoje, é necessário avaliar o indivíduo como um todo, seu estilo de vida, estado de saúde, gatilhos e sintomas, para que assim possamos auxiliá-lo nesta caminhada.
Procure ter uma dieta balanceada, rica em nutrientes e livre de toxinas. Alimentos como banana, aipim, inhame, batata doce, semente de girassol, semente de abóbora, chia, linhaça e peixes auxiliam na saúde cerebral e na produção de neurotransmissores prevenindo e tratando os sintomas.
Avalie possíveis carências nutricionais através de exames laboratoriais, a necessidade do uso de fitoterápicos e suplementos capazes de auxiliar no controle dos níveis de cortisol e na produção de neurotransmissores.
Lembre-se também de avaliar sua microbiota intestinal, o equilíbrio entre as bactérias boas e ruins em nosso intestino favorece a produção adequada destas substâncias e protege nosso cérebro contra diversas doenças neurológicas!
Busque sempre uma orientação individualizada, seu corpo e sua mente agradecem!
Roberta Larica é graduada em nutrição pela UVV (2003), pós-graduada em nutrição esportiva funcional pela UNIB/VP (2005), pós-graduada pela Functional Medicine University (FMU) (2017), membro da Sociedade Brasileira de Nutrição Funcional, membro do American College of Nutrition.